2 de fevereiro de 2014

Teologia da Libertação

O texto de Claudio de Oliveira Ribeiro destaca três aspectos fundamentais, no que diz respeito à “teologia da libertação”. No primeiro aspecto, é possível notar que toda teologia tem seu prazo de validade. Todo labor teológico é filho de seu tempo. Enquanto teólogos, temos como desafio, a difícil tarefa de fazer do exercício cristão um lugar de resposta para os desafios da vida.
Ou seja, na constitutiva do tempo e das demandas do presente, procura-se através da teologia, engajar o que temos de mais rico em prol da vida humana. Dai as orientações teológicas cristãs acabam se renovando e procurando réplicas bíblicas para ajudar no processo de afirmação social.
Por isso, é preciso saber qual o espaço da teologia da libertação hoje. Por que, há aproximadamente cinquenta anos atrás, as condições do Brasil eram outras. Totalmente diferentes. Hoje se fala em erradicação da pobreza e ascensão econômica das camadas mais populares da sociedade (poder de compra). Haja vista aquele famoso slogan: “A Igreja Católica escolheu os pobres. E os pobres escolheram a igreja Universal do Reino de Deus”.
No segundo aspecto, o confinamento da teologia da libertação ao Catolicismo restringiu até mesmo a ação libertadora da própria teologia. A compreensão de um Evangelho de Justiça Social; já indica que toda teologia é teologia da libertação. Mas foi possível notar seu afloramento no movimento Protestante, muito antes de se pensar em teologia para os pobres.
Desde, a revolução industrial, a libertação dos escravos e o forte apelo do capitalismo; o mundo se viu envolto em uma atuação cristã por traz de tudo isso. Logo, o ecumenismo no combate libertador da teologia só não havia sido percebido com meticulosidade. De tudo é possível perceber o rotulo do Catolicismo na teologia da libertação, mas nada que o Evangelho da Justiça Social não contemple.
No terceiro aspecto, o Reino de Deus não encontra seu ápice na dicotomização de seu sentido enquanto lugar de realização da fé em Deus seja no mundo utópico ou histórico. É preciso compreender que adentramos o Reino de Deus, quando entendemos que toda a qualidade de vida começa quando confiamos em Jesus para Salvação. 
Portanto, existe um ambiente só, e este lugar é o lugar da crença em Deus enquanto tal, na justificação pela fé em Jesus Cristo nosso Senhor.        

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