23 de abril de 2011

Arqueologia Bíblica


A arqueologia Bíblica tem que apreender a conviver com: as sagas etnologicas, os anacronismos, as narrativas construídadas, o mito cosmogonico, etc. Assim sendo, se pode compreender que a arqueologia constroi fatos, isto é, a arqueologia é a busca por fatos e não pela verdade.
O exegeta alemão Claus Westermann diria: "O gênero histórico do Antigo Testamento distingui-se de qualquer outro moderno pelo fato da história veterotestamentária acontecer entre Deus e o homem, entre o criador e a sua obra. Portanto, o conceito história elaborado no século XIX não tem aplicação neste contexto porque, segundo ele, fica descartada qualquer mobilidade de intervenção divina na história humana, ao passo que no Antigo Testamento o agir e o falar divinos constituem o fator essencial de qualquer evento e nem sequer pode imaginar uma realidade diferente".
Desse modo, quando se pensa em História Israel, fala-se sobre a manifestação de Deus em direção ao homus religiosus, onde a Historia Universal se torna a História da Salvação (Gn 12. 3 = [...] em ti serão abençoadas todas as famílias da terra. parte c). Assim, as narrativas Bíblicas são para os cristãos um conjunto de experiencia estética, a qual ele olha para Jesus Cristo, e procura ver que esse desvelamento do ser, se dá na História; pois, segundo Ricardo Gondim a História é o “palco da manifestação de Deus e do encontro do homem com Deus.
Contudo, as palavras do professor batista Jorge Pinheiro apud Von Rad que diz: "[...] não é que o cerne histórico esteja envolto em ficção, mas que a experiência de fé do narrador, presente na saga, é história e resulta em conteúdo teológico.
Desta maneira, "EU" não me sinto confortável com a arqueologia que tenta provar, ou desprovar o que diz as escrituras. Portanto, a ciência arqueológica é tão rica em suas elaborações hipotéticas sobre o passado Bíblico que, é viável ensinar os diversos pontos de vista levantados entre os arqueólogos.
 Mas a ideia de "história da salvação na história universal" é uma proposta intessante para todos; lembrando o teólogo sitemático Wolfhart Pannenberg.

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