1 de abril de 2011

Educação - segundo Ruy Cesar

            A questão da fragmentação e da totalidade; associa-se a crítica de uma visão racionalista fundamentada no “cogto ergo sum” de Descartes, que domina a forma de pensar da escola ocidental, e que por fim, acaba fragmentando o ser humano em pedaços e ocasionando um vazio existencial no homem contemporâneo.
            Desse modo, é necessária a inserção do sagrado na educação, de forma que tal exercício compreenda a vida como um “todo” e não simplesmente como a inflação racionalista e conteudista sobre a vida dos alunos. Para que assim cada jovem venha encontrar o significado de sua existência.
            A laicização do ensino fez com que se afastasse da escola a filosófica, o ensino religioso e as artes, portanto, essas matérias colocam os alunos em contato com si mesmo em com os outros. Em detrimento dessas coisas o ambiente escolar se tornou um absurdo, onde os jovens não conseguem enxergar o que é ser humano.
            Na psicopedagogia de Ruy César os alunos devem ser colocados em contato com si mesmo e com os outros (contato corporal) para descobrir a importância que a no relacionamento pessoal; que tem sido superado pelo relacionamento virtual, e consequentemente tem afastado cada vez mais as pessoas uma das outras, e de si mesmas, ou seja, do seu interior.
            Certamente tal idéia de se voltar para o interior, esta estreitamente relacionada ao auto-conhecimento de si mesmo, na descoberta da unidade que a entre o que é físico e racional. Logo, descobrindo que a vida é uma totalidade.     

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