A historiadora Elaine Pagels, uma das maiores autoridades mundiais na área de religião, em sua obra clássica sobre os textos cristãos gnósticos descobertos no Egito
“Intelectualmente elegante e conciso. A clareza e economia com as quais Pagels evoca o mundo dos primórdios do Cristianismo são extraordinárias”. – The New Yorker
“Pagels é sempre fácil de ler, sempre profundamente bem informada, sempre sugerindo caminhos novos aos seus leitores. Como muitos deles, devo-lhe muito pela pesquisa dedicada e sólida, e pela sua clareza de exposição.” – Harold Bloom
Em 1945, um camponês árabe fez uma descoberta arqueológica extraordinária no Egito: um conjunto de textos sagrados de uma das mais antigas seitas cristãs. Em Os Evangelhos Gnósticos – livro vencedor do National Book Award e considerado um clássico por críticos literários e estudiosos da Bíblia – a historiadora Elaine Pagels expõe os princípios do gnosticismo e analisa estes textos para compreender e ilustrar o mundo dos primeiros cristãos.
Segundo a autora, a descoberta dos 52 escritos na aldeia egípcia de Nag Hammadi “nos permitem vislumbrar a complexidade do início do cristianismo. Começamos a perceber que o cristianismo – e o que identificamos como tradição cristã – representam, na verdade, apenas uma pequena seleção de fontes específicas, escolhidas entre dezenas de outras.”
Ainda de acordo com Elaine, “estudando os textos gnósticos, junto com as fontes de tradição ortodoxa conhecidas há mais de mil anos, podemos ver como política e religião coincidem no desenvolvimento da doutrina cristã e percebemos porque as discussões religiosas acerca da natureza de Deus ou de Cristo têm implicações sociais e políticas que foram cruciais para o desenvolvimento do cristianismo como religião institucionalizada. A análise desses textos reabre, além do mais, questões fundamentais que mostram como o cristianismo poderia ter-se desenvolvido em direções bem diferentes, havendo até a possibilidade de que não tivesse sequer sobrevivido como nós o conhecemos”, conclui Pagels.
Qual foi a versão do cristianismo que chegou até nós e por que ela prevaleceu? Quem fez a seleção? E por que razões? Por que os outros escritos foram excluídos e proibidos como “heresia”? O que os tornou tão perigosos? São estas algumas das questões que a autora aborda no livro. Uma reconsideração radical sobre as origens da fé cristã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário