O problema não é se os Evangelhos são históricos ou não. Isso é problema da Arqueologia e da História. O negócio é que os textos dos Evangelhos possuem um papel social distinto, pelo fato de ser uma defesa de partido (teologia apologética). É evidente que os textos passaram por um longo processo hermenêutico. E isso confere uma interpretação do que está sendo lido. Então, não se pode somente reproduzir os conteúdos. Portanto, aconselho uma leitura rigorosa dos Evangelhos. Por exemplo: “Ao contrário do Evangelho segundo Lucas, em Marcos Jesus não aparece em Jerusalém e arredores, mas será visto apenas na Galiléia, terra de origem sua e da comunidade de seus discípulos” (Pe. José Luiz do Prado, O Evangelho nasce do povo, 2008, p. 62).
Nenhum comentário:
Postar um comentário