Nietzsche
“Entretanto, é interessante notar que no Antigo Testamento ou Primeiro Testamento, ainda existia um pouco do dionisíaco: Ele era o Senhor dos Exércitos. Por isso, o filósofo tem lá seu reconhecimento pelo Antigo Testamento”. p. 85.
Fonte: Maraschin, Jaci; Pires, Pieper Frederico (orgs.). Teologia e pós-modernidade: novas perspectivas em teologia e filosofia da religião. São Paulo: Fonte Editorial, 2008. 312 p.
O trecho citado entre aspas é do Doutor em filosofia e Ciência da Religião pela PUCSP, Mauro Araujo de Souza. A moral caminha justamente com a razão que por sinal se definem de modo Metafísico, sem vínculo social nenhum. O pensamento socrático bem como o pensamento apolíneo defendia que o sofrimento não era uma coisa boa.
No entanto, o Cristianismo caminhou, basicamente nas mesmas pegadas, criando assim um sentimento de resignação no qual os cristãos só se realizam no mundo do Além. Nestas condições, os cristãos acabam se esquecendo que à 'conduta' condicionada ao 'sofrimento' acaba se esfacelando no ar, devido à teoria da retribuição metafísica. É como diz Cóelet: "é correr atrás do vento".
Logo, tanto a conduta quanto o sofrimento são condições do ser humano que convive em comunidade e tem que passar pelas idas e vindas da vida. Sem nenhum sentido futuro, mas o que importa e aqui e agora. A regra de ouro do judaísmo e de Jesus a pedagogia do sofrimento “Jó” e purai vai... Por isso a “a existência precede a essência” (Jean-Paul Sartre).
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