O crescimento do número de neurônios de associação aconteceu de forma agrupada e em uma das extremidades dos seres vivos, o que seria mais tarde sua cabeça. Durante os deslocamentos, os animais percebiam mais rapidamente as mudanças do meio através desses neurônios agrupados nessa extremidade e podiam elaborar resposta mais rápidas, livrando-se de perigos, para encontrar alimento, para perpetuar a espécie ou para se manter nos territórios e sobreviver.
Essa extremidade se especializou em explorar ambientes e por isso foi aparelhada com boca, olhos, ouvidos, pele e nariz, enfim, todos os órgãos dos sentidos. Devido a sua importância, esse agrupamento de neurônios foi protegido por um crânio e deu ao homem a capacidade de elaborar tarefas mais finas, como simples movimento de pegar os garfo e levá-lo à boca ou segurar um lápis e realizar um registro no papel.
Fonte: RELVAS, Marta Pires. Fundamentos Biológicos da Educação: Despertando inteligências e afetividade no processo de aprendizagem. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2009. p. 11,12.
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