14 de junho de 2011

Tomás de Aquino

Tomas de Aquino nasceu próximo a Roccasecca na Itália, em um castelo de uma família rica, no ano de 1224. Aquino foi impactado pela ordem Dominicana e a Filosofia Aristotélica. Entretanto, se tornou monge e estudou nas universidades de Paris e da Colônia.
No entanto, Aquino colaborou muito com sua teologia. Ele produziu obras como a Suma Teológica e Suma contra os Gentios. Desta forma a maior contribuição de seu pensamento teológico foi: a Teologia Natural – a qual Aquino seguiu os padrões de sua época e buscava conhecer Deus puramente através da razão, sem utilizar primariamente a fé. Assim Aquino propôs cinco vias para conhecer a Deus – examinando a ordem natural das coisas. Leiamos:

1 – Movimento Natural;
2 – Causalidade;
3 – Deus é o único ser Auto-Existente;
4 – Graduação de perfeições;
5 – Argumento Teleológico ou Designo.

Portanto, seus pensamentos estendem-se pelo campo da Doutrina de Deus, na qual considerava Deus como o Motor Imóvel que move todas as coisas, considerado-o como o bem supremo. Obtinha um conceito monergista acerca da Doutrina da Salvação, mostrando que a salvação é pura dádiva de Deus, e não pode ser alcançada pelo merecimento humano. Enfim, Aquino cooperou de modo significativo para a teologia, ainda que sua carreira teológica tenha sido sucinta de 1224 – 1274 no século XIII, quando morreu.      

Café Filosófico - Mente e Realidade








13 de junho de 2011

Sacramentos, festa da vida...



A obrigatoriedade dos sacramentos

De acordo com tudo aquilo que a Igreja Cristã construiu acerca dos sacramentos ao longo da história (Concílio de Florença), existe sim, certa, obrigatoriedade dos sacramentos. A fim de estabelecer símbolos que representem o caráter da Igreja de Cristo.
Mas, haja vista, que no Novo Testamento a questão sacramental é um tanto que confusa. Isso porque tanto o Batismo quanto a Ceia, devem ser interpretados de acordo com a Tradição Cristã Primitiva a qual foi estabelecida. Ou seja, o que precisa ser feito é uma leitura sócio-histórica do texto bíblico.
Na intenção de compreender o que esses rituais representavam para as respectivas comunidades cristãs: as sinóticas, as joaninas, as paulinas e as petrinas. Porquanto todo esse processo de recepção dos sacramentos, tem lá, seu sentido particular para os cristãos que acreditavam em sua eficácia.  
Assim, ao se fazer uma leitura superficial dos textos do Novo Testamento, sem ao menos consultar uma fonte grega, ou até mesmo, aplicar uma exegese-histórico-crítica, ainda sim, dá para notar algumas invariáveis, no que diz respeito ao Batismo e a Ceia.
Pelo que a própria Edição Pastoral da Bíblia pode oferecer o amplo significado da práxis batismal das comunidades cristãs primitivas (Mt 3.11; Mc 16.16; Lc 3.16; Jo 1.26; At 2.38; Rm 6.3; 1Co 1.17; Gl 3.27; Ef 4.5; Cl 2.12; Hb 6.2; 1Pe 3.21).
Igualmente a Ceia que de início era considerada uma festa de amor (ágape), com o passar do tempo se transformou em “Santa Ceia”. Um ritual, às vezes, desprovido de significa para os cristãos (comunhão). Coisa que já vinha acontecendo na Igreja de Corinto (1Co 11. 17-34). A comunidade que devia ser um só corpo, agora está dividida, por desprezar o pobre e não esperar pelos outros. A ideia de partilhar a vida de modo fraterno com o irmão se perdeu na Igreja de Corinto e ecoa nas Igrejas de Cristo da atualidade.
Portanto, o Batismo e a Ceia precisam ser revisitados e repensados. E a obrigatoriedade dos sacramentos precisa passar por uma reforma, não a luz das experiências de fé das primeiras Igrejas Cristãs. Mas, sim, como resposta de fé dos nossos contemporâneos a ordem sacramental da Igreja Cristã. Como Leonardo Boff define sacramento: "Toda vez que uma realidade do mundo, sem deixar o mundo, evoca uma outra realidade diferente dela, ela assume uma função sacramental”.


Grupo:

Hallan Daniel
Carolina Passos
Manoel José
Davisson David
Gustavo Santos
Fernando de Oliveira
         

12 de junho de 2011

Jesus: Modelo de Práxis Social-Cristã.

Sinopse:



Os pobres constituem uma multidão em nosso país e é esta multidão que denuncia as estruturas injustas da sociedade e a omissão dos cristãos. Portanto, qual a responsabilidade da igreja diante desse quadro?
Será possível reconhecer na igreja atual algo da vida evangélica de Jesus com os seus apóstolos no cuidado com os pobres?




10 de junho de 2011

Piaget - que entusiasmo!

Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo científico, sobre um pardal albino. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na universidade de Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. Em 1924, publicou o primeiro de mais de 50 livros, A Linguagem e o Pensamento na Criança. Antes do fim da década de 1930, já havia ocupado cargos importantes nas principais universidades suíças, além da diretoria do Instituto Jean-Jacques Rousseau, ao lado de seu mestre, Édouard Claparède (1873-1940). Foi também nesse período que acompanhou a infância dos três filhos, uma das grandes fontes do trabalho de observação do que chamou de "ajustamento progressivo do saber". Até o fim da vida, recebeu títulos honorários de algumas das principais universidades européias e norte-americanas. Morreu em 1980 em Genebra, Suíça.


Eduardo Galeano (existe um outro mundo na barriga deste)

Encontrei este vídeo no blog peroratio e tem tudo a ver com a postagem anterior, portanto, reflita um pouco sobre aquilo que Eduardo Galeano falou.




9 de junho de 2011

Vida Eterna



De acordo com Marías (2000 apud Freston, 2011, p. 51) “(...) o cristão se vê como alguém inconfundível, com nome próprio, amado por Deus, em convivência com os irmãos, livre e responsável, capaz de arrepender-se, projetivo e amoroso, e aspirando a sobrevivência. A essa sobrevivência Marías dedica boa parte do seu livro, consistente com a sua afirmação de que “a ressurreição e núcleo essencial do cristianismo”. Mas o importante é que essa ressurreição é “da carne”, ou seja, é a salvação da realidade inteira. Essa salvação é denominada por ele “vida perdurável” (melhor do que “vida eterna”, já que teve começo, mas esperamos que nunca termine). A vida neste mundo é “escolha de vida perdurável””.

           

Lembrando Bultmann o que se salva desta vida é a “vida autêntica”, um pouco semelhante à Marías. A ideia de perdurar aquilo que é amável, benigno, bom, fiel, manso, justo etc. Ou seja, uma vida plenamente realizada. Uma salvação rica, que compreenda que o “Reino de Deus está dentro de cada um de nós (Lc 17.21). Não valorizando outra vida no além, em detrimento do aqui e agora. Vida eterna é, portanto vida perdurável. Eduardo Galeno diria que é “um outro mundo que está na barriga deste”. Vale a pena viver!

Fonte: freston, Paul. A perspectiva cristã. In: Revista ultimato. O céu aberto. Viçosa, MG: Ano XLIV, Nº 329, Mar/Abr. 2011.