5 de maio de 2011

Apenas um minuto (Mistério Fluir)


Mauro Araujo de Souza

Nietzsche
“Entretanto, é interessante notar que no Antigo Testamento ou Primeiro Testamento, ainda existia um pouco do dionisíaco: Ele era o Senhor dos Exércitos. Por isso, o filósofo tem lá seu reconhecimento pelo Antigo Testamento”. p. 85.
Fonte: Maraschin, Jaci; Pires, Pieper Frederico (orgs.). Teologia e pós-modernidade: novas perspectivas em teologia e filosofia da religião. São Paulo: Fonte Editorial, 2008. 312 p.
O trecho citado entre aspas é do Doutor em filosofia e Ciência da Religião pela PUCSP, Mauro Araujo de Souza. A moral caminha justamente com a razão que por sinal se definem de modo Metafísico, sem vínculo social nenhum. O pensamento socrático bem como o pensamento apolíneo defendia que o sofrimento não era uma coisa boa.
No entanto, o Cristianismo caminhou, basicamente nas mesmas pegadas, criando assim um sentimento de resignação no qual os cristãos só se realizam no mundo do Além. Nestas condições, os cristãos acabam se esquecendo que à 'conduta' condicionada ao 'sofrimento' acaba se esfacelando no ar, devido à teoria da retribuição metafísica. É como diz Cóelet: "é correr atrás do vento".
Logo, tanto a conduta quanto o sofrimento são condições do ser humano que convive em comunidade e tem que passar pelas idas e vindas da vida. Sem nenhum sentido futuro, mas o que importa e aqui e agora. A regra de ouro do judaísmo e de Jesus a pedagogia do sofrimento “Jó” e purai vai... Por isso a “a existência precede a essência” (Jean-Paul Sartre).     

Rudolf Bultmann


Rudolf Bultmann
“A fé é a renúncia por parte do homem à sua própria segurança e a disponibilidade de encontrá-la unicamente no mais invisível, em Deus”. Bultmann, Rudolf. Jesus Cristo e a Mitologia. 3ª Ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2005. 80 p.  
Diante desta afirmação de Bultmann só dá pra dizer uma coisa: particularmente, eu simpatizo muito com sua ideia, pois o homem contemporâneo não precisa mais de Deus para muitas coisas. Depois do avanço da tecnologia, da ciência, da economia, das epistemologias, dos paradigmas emergentes e etc., o homem recorre menos a Deus. Por isso a necessidade de nos despirmos da nossa segurança e acreditarmos inteiramente em Deus.
Além do mais, ao mesmo tempo em que vivemos todo esse pseudoprogresso, deviamos nos conscientizar que, quanto mais desenvolvimento, mais absolutização do ser humano seguro em seus avanços. De modo que o regresso nos faz voltar ao porto desejado. Onde um dia perdemos a segurança no intereguino da vida. Quando esquecemos que somente Deus é o nosso porto seguro.  
Portanto, eu tiro o chapéu para Rudolf Bultmann!  

Diversidade no Novo Testamento

Os textos do Novo Testamento não representam a visão, o ensino, as tradições, a fé de uma igreja, mas a perspectiva de diversas comunidades e tradições “cristãs”. Não houve igreja primitiva, mas sim igrejas primitivas. Não houve ensino original. Houve vários. Não houve uma fé. Houve muitas.
Ribeiro, Osvaldo Luiz. O que é fé? Rio de Janeiro: MK, 2004. p. 25
Acredito que demoramos muito para descobrir esta afirmação feita por Ribeiro. Porquanto, já se fala, no meio acadêmico de "Teologias do Novo Testamento", isto é, a multiplicidade confessional da igreja do primeiro século; que está evidente no texto bíblico, por exemplo: Igreja de Jerusalém e Igreja de Antioquia. Só esta discussão entre Paulo e Pedro suscita muita conversa. Entre outros textos que só lendo para ver: Os Evangelhos Sinóticos e o Evangelho de João e a Carta de Tiago a Igreja paulinista. Dá muito trabalho ler o texto bíblico de uma forma mais rigorosa, por isso alguns teólogos preferem passar por cima das discrepâncias textuais e nos fazer acreditar que não havia heterodoxia no NT. Mas eu prefiro acreditar que não! Até porque é muito bom conviver com a diferença, aonde todos tem sua aportunidade de expressar a fé. 
  

3 de maio de 2011

Pentencostalismo

Pastor Ezequiel Queiroz de Souza um dos grandes homens de Deus da Igreja Assembleia de Deus no Brasil.

Conhecimento (epistemologia)

O que todo conhecimento necessita para ser conhecimento?
O que é conhecimento?

Edgar Morin diria que:

Assim, todo acontecimento cognitiva necessita da conjunção de processos energéticos, elétricos, químicos, fisiológicos, cerebrais, existenciais, psicológicos, culturais, linguísticos, lógicos, ideais, individuais, coletivos, pessoais, transpessoais e impessoais, que se encaixam uns nos outros. O conhecimento é, portanto, um fenômeno multidimensional, de maneira inseparável, simultaneamente físico, biológico, cerebral, mental, psicológico, cultural, social. (O método 3, p. 18).